Sábado, 18 de Janeiro de 2025 20:23
(93) 99227-6189
Nacionais Atentado em Brasília

Paraense acusado de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília é condenado

O juiz Osvaldo Tovani condenou George Washington de Oliveira Sousa a nove anos e quatro meses de prisão

12/05/2023 05h13
Por: Redação / Blog QP
Paraense bolsonarista condenado pela Justiça do DF
Paraense bolsonarista condenado pela Justiça do DF

A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quinta-feira (11), os dois bolsonaristas acusados de participar da tentativa de explosão de uma bomba perto do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022. Com a decisão, eles vão continuar presos. Um dos condenados é o paraense George Washington de Oliveira Sousa, de Xinguara, no Sul do Pará.

Na sentença, o juiz Osvaldo Tovani condenou George Washington de Oliveira Sousa a nove anos e quatro meses de prisão. Alan Diego dos Santos Rodrigues foi condenado a cinco anos e quatro meses.  As condutas envolvem os crimes de explosão, causar incêndio e posse arma de fogo sem autorização.

 Na decisão, o magistrado entendeu que George Washington premeditou o crime e afirmou que os dois acusados se conheceram no acampamento montado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao quartel do Exército em Brasília.

 "O acusado e o corréu se conheceram em Brasília, no acampamento montado em frente ao QG do Exército. Ao que consta, as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do acusado, que realizou pesquisas na internet sobre como montar o artefato e fez a montagem", escreveu o juiz.

 No caso de Alan Diego, a decisão afirma que ele foi o responsável pelo acionamento da bomba, que não chegou a ser detonada por erro na montagem do artefato. "Ao que consta, as emulsões explosivas vieram do Pará, a pedido do corréu [George], o qual, após a montagem, entregou o artefato explosivo para o acusado [Alan], que, por sua vez, se encarregou de tarefa importante (colocação do artefato no local escolhido).", concluiu o magistrado.

 Na mesma decisão, o juiz decidiu manter a prisão dos acusados para preservar a ordem pública. "Não há fato novo que justifique a revogação do decreto prisional. As circunstâncias dos fatos indicam periculosidade concreta, presente, ainda, a necessidade de preservar a ordem pública, mantenho a prisão preventiva de ambos os acusados".

 O processo contra o terceiro envolvido no caso, Wellington Macedo de Souza, foi desmembrado e não foi julgado pelo juiz.

 A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa dos acusados.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Ponto Final
Sobre Ponto Final
Santarém, PB
Atualizado às 17h08
28°
Parcialmente nublado

Mín. 22° Máx. 31°

29° Sensação
2.76 km/h Vento
53% Umidade do ar
100% (4.77mm) Chance de chuva
Amanhã (19/01)

Mín. 22° Máx. 28°

Chuva
Amanhã (20/01)

Mín. 21° Máx. 27°

Chuva
Ele1 - Criar site de notícias