Nos dias 1, 2 e 3 de outubro, na Universidade Federal do Pará, no prédio da Faculdade de Artes Visuais, o II Simpósio - “Ponto de Memória: 15 anos de história, memória e cidadania na Terra Firme” regasta o contexto histórico do bairro e a construção da comunidade a partir das lutas sociais.
A programação, que conta com mesas redondas, show musicais evisitas no bairro da Terra Firme, teve como destaque a acessibilidade como o caminho para a inclusão, cidadania e a garantia de espaços democráticos.
O coordenador do Centro Integrado de Inclusão e Cidadania, Felipe Bordalo, participou de uma das mesas de discussão e apresentou as ações de inclusão e acessibilidade realizadas pelo Governo do Estado.
“Nós tratamos sobre a pauta da acessibilidade e inclusão. Divulgamos os nossos serviços e tudo o que está à disposição desse público a partir do Centro. Recentemente, lançamos uma cartilha pra falar sobre o capacitismo e as formas de combater essa prática, até porque quando você fala da acessibilidade, fala de uma acessibilidade em conjunto, não só da arquitetônica, mas também da digital e do quanto ela interfere no acesso a espaços e equipamentos públicos, em especial das pessoas que estão na periferia. Então, o nosso debate é em função dessa abrangência e da não exclusão. Promover a inclusão do todo e não de uma parte, é o que queremos garantir”.
O Simpósio celebra 15 anos de existência do Ponto de Memória da Terra Firme. O coletivo atua com ações de educação popular, que buscam evidenciar a memória e história de uma periferia comumente estigmatizada pela sociedade. 12 capitais brasileiras e suas periferias foram mapeadas com um destaque para o potencial em narrar suas histórias e memórias na perspectiva da museologia social, um “ser museu” a partir do olhar da comunidade. Em Belém do Pará, a Terra Firme se destacou devido sua organização, cultura e história de ocupação.
O II Simpósio dá continuidade à primeira versão, ocorrida no ano de 2021, via Youtube, devido a pandemia do COVID-19. Seguindo o mesmo formato, este ano conta com a presença de parceiros importantes na trajetória de 15 anos do Ponto, como Museu Goeldi, Coletivo Casa Preta, Museu Surrupira, Fórum de Museus e IBRAM.
O evento é organizado pelo Conselho Gestor do Ponto de Memória da Terra Firme, em parceria com o curso de Museologia da UFPA e o Museu Surrupira.
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