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Amazônia Minério ilegal

MPF denuncia seis pessoas por garimpo ilegal de cobre em Ourilândia do Norte

Em apenas sete meses, grupo movimentou mais de R$ 1 milhão com a venda do minério extraído ilegalmente

17/12/2024 20h16
Por: Redação / Blog QP
MPF denuncia seis pessoas por garimpo ilegal de cobre em Ourilândia do Norte

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça Federal, nesta segunda-feira (16), seis pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa voltada para a extração ilegal de minério de cobre em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará. As investigações apontam que, em apenas sete meses, o grupo movimentou mais de R$ 1 milhão com a venda do cobre extraído ilegalmente.

A denúncia detalha a atuação do grupo entre 2018 e 2020, incluindo a prática de usurpação de matéria-prima da União, extração ilegal de recursos minerais, organização criminosa, posse ilegal de explosivos e lavagem de dinheiro. Segundo a investigação, a organização atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas para a extração do cobre em uma fazenda e para a comercialização ilegal do minério. 

As investigações começaram em 17 de janeiro de 2020, após a prisão em flagrante, pela Polícia Federal (PF), de uma das acusadas em um garimpo ilegal na propriedade. No local, agentes federais encontraram explosivos, equipamentos de mineração e grande quantidade de minério de cobre já extraído. 

Também foram apreendidos caminhões, materiais de construção, documentos e o celular de uma das pessoas envolvidas. A análise de documentos e de um celular apreendido revelou o envolvimento de cada um dos denunciados.

Estruturação do grupo – Alguns eram responsáveis por gerenciar o garimpo, realizar pagamentos e controlar o transporte do minério. Outra parte do grupo trabalhava no recebimento dos valores da venda do minério por meio de contas bancárias de empresas próprias, para ocultar a origem do dinheiro. 

Também foram identificadas pessoas que auxiliavam na administração e em outras atividades ligadas à operação ilegal.

Os acusados são suspeitos de usar diversas contas bancárias para dissimular a origem dos recursos e foram identificadas movimentações bancárias de mais de R$ 95 milhões no período investigado, sendo que parte desse recurso foi direcionada para familiares, inclusive menores de idade.


As informações são do MPF

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